TIC e electrónica na África do Sul

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Líder das Tecnologias da Informação e comunicação (TIC) em África, a África do Sul é o 20º maior consumidor de produtos e serviços de IT no mundo.

Contribuindo cada vez mais para o PIB do país, as TIC da África do Sul e o sector electrónico são sofisticados e estão em progresso.

A indústria de IT da África do Sul caracteriza-se pela liderança tecnológica, particularmente no campo dos serviços electrónicos bancários. As empresas sul africanas são líderes mundiais em pré-pagamento, gestão de receitas e sistemas de prevenção de fraude, e no fabrico de caixas descodificadoras (conhecidas por set-top boxes), todas exportadas para o resto do mundo com sucesso.

Vários grupos internacionais, reconhecidos como líderes no sector IT, têm delegações na África do Sul, incluindo a IBM, Unisys, Microsoft, Intel, SAP (Systems Application Protocol), Dell, Novell e Compaq.

As receitas da indústria electrónica na África do Sul estão a aumentar a níveis muito acima do taxa de crescimento do PIB. Entre os líderes principais na indústria, defesa, telecomunicações e electrónica estão a Siemens, Ericsson, Altech, Grintek, Spescom, Tellumat e a Marconi.

Um mercado de consumidores de electrónica altamente competitivo, produzindo produtos electrónicos de alto valor acrescentado, teêm também um papel importante.

Vantagens competitivas

Espera-se que as TIC da África do Sul e os sectores da electrónica continuem a mostrar um forte crescimento no futuro, devido às vantagens competitivas específicas do país e do continente.

Sistemas de ensaio e de pilotagem são negócios que estão em franco crescimento na África do Sul, com a diversidade própria do mercado nacional, com um know-how de cariz mundial e um ambiente de desenvolvimento propício, que a tornam no laboratório de ensaios ideal para quaisquer inovações.

A Gartner, o grupo internacional de investigação, classifica a África do Sul como um entre os 30 destinos de outsourcing de criação de software mais procurados do mundo, com a investigação reportada a 2007 a par de Israel, Europa, Médio Oriente e África, e a seguir à Austrália e à Índia, de modo global.

A África do Sul demarcou-se também como um destino de qualidade e baixo custo para as centrais de atendimento. O país é anfitrião para centrais de atendimento da AOL, do retalhista britânico ASDA, Virgin Mobile UK, Divisão de Câmaras Digitais da Samsung para a Europa, entre outras.

Além do mais, legislação nova como a Lei de Revisão das Telecomunicações de 2001 abriu as comunicações na África do Sul, abrindo caminho para operadoras estrangeiras como a Virgin Mobile lançarem aqui os seu sprodutos.

Os produtos e serviços das TIC da África do Sul estão a penetrar no mercado africano em geral, ele também em franco crescimento. As empresas sul africanas e delegações estrangeiras aqui representadas forneceram a maior parte das redes de telecomunicações fixas e sem fios que foram criadas por todos o continente ao longo dos últimos anos.

Um factor importante que tem atrasado o processo tem sido o custo elevado da banda larga em África. No entanto, o governo está empenhado em contribuir para a solução do problema e estão a ser desenvolvidos vários projectos para colocação de cabos de fibra óptica submarinos tanto na costa leste como oeste de África para lançar as ligações entre o continente e o resto do mundo.

Incubação tecnológica, investigação, formação profissional

Espaço de inovação
O Espaço de Inovação da África do Sul, criado em 2002 na cidade de Pretória, é o primeiro parque de ciência e tecnologia em África internacionalmente reconhecido.

Um projecto da IQ Blue, um departamento industrial de tecnologia de ponta na província de Gauteng, o complexo reúne a indústria high-tech, cientistas, académicos e empresários, no sentido de melhorar a tecnologia e a produtividade sul africanas.

Tomando como ponto de referência o melhor de situações semelhantes no mundo, os edifícios do centro plenos de criatividade e sempre relacionados com as novas tecnologias cruzam-se numa teia multidisciplinar, que engloba a electrónica, as TIC, a bio-ciência e sectores de fabrico advançados, apoio à criação de empresas (spin-off) na defesa e fabrico de automóveis.

Dispõe ainda de um programa de incubadoras de empresas que deu vida a projectos que vão desde as soluções de gestão de palavars-chave e sistemas de vouchers electrónicos até joelhos protéticos com microprocessador.

Instituto Meraka
As indústrias TIC da África do Sul são apoiadaa pelo Instituto Avançado Africano para as Tecnologias da Informação e Comunicação, também conhecido por Instituto Meraka. Criado como uma iniciativa estratégica governamental, o instituto incentiva as competências ao nível das TIC, investigação e inovação, adoptando ainda o Free/Libre and Open Source Software (FLOSS), em português, o software livre e de código aberto.

Centro de Joburg para engenharia de Software
Outra parceria entre indústria, universidade e governo é o Centro de Joanesburgo para Engenharia de Software. O centro pretende aumentar a capacidade de a África do Sul produzir software de alto nível, reforçar a indústria de software nacional e promover as melhores práticas no desenvolvimento de software em todo o continente africano.

Universal Service and Access Agency of South Africa (USAASA)
A estatutária USAASA (Agência Sul Africana de Serviço e Acesso Universal) criada em 1997 tem vindo a trabalhar com outros organismos e organizações não governamentais, a fim de serem formados centros por todo o país onde as comunidades menos favorecidas possam ter acesso a serviços TIC e formação.

Este artigo foi actualizado em: Julho de 2008

Repórter infoSA. Fontes (websites em língua inglesa):

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A África do Sul é líder nas TIC em África (Imagem: Department of Trade and Industry)

Outsourcing à África do Sul

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